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sábado, 21 de maio de 2011

5° episodio dos nossos amigos guardiões na Caatinga

Entenda a COP16

Entenda a COP: perguntas e respostas sobre a Conferência do Clima

Lilian Ferreira
Do UOL Ciência e Saúde
 
 
 
O que é a COP?

COP significa Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática. É a autoridade máxima para a tomada de decisões sobre os esforços para controlar a emissão dos gases do efeito estufa.

É um encontro para revisar o comprometimento dos países, analisar os inventários de emissões e discutir novas descobertas científicas sobre o tema. Foi criada na ECO-92 e teve sua primeira edição em 1995, em Berlim na Alemanha. Desde então, ocorre anualmente. Esta é a 16ª edição, por isso é chamada COP-16.
Quem participa?
Todos os 196 países membros que ratificaram ou aderiram à Convenção podem participar da COP.  Eles são separados por Estados Partes e observadores, como Andorra e Vaticano.
O que o Protocolo de Kyoto tem a ver com a COP?
O protocolo de Kyoto foi criado durante uma Conferência das Partes e é a principal medida adotada pela Convenção-Quadro Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática para buscar a redução da emissão dos gases do efeito estufa. Durante a COP-16 ocorre também a CMP6, 6 ª Conferência das Partes servindo como Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2011

Mudanças climáticas será tema principal da semana de ciência e tecnologia deste ano


Evento acontece em outubro, em várias capitais brasileiras. Em Manaus, a programação ocorre no Sesi


O maior evento de divulgação científica do País abordará, entre 17 e 23 de outubro de 2011, o tema ‘Mudanças Climáticas, desastres naturais e prevenção de risco’.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece em várias capitais brasileiras, incluindo Manaus.
O tema foi escolhido após várias sugestões e consultas às instituições e entidades parceiras do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), responsável pela coordenação nacional da SNCT.
A intenção é estimular a difusão dos conhecimentos e o debate sobre as estratégias e maneiras de se enfrentar o grande desafio planetário das mudanças climáticas e de prevenir riscos decorrentes de desastres naturais e de situações criadas pela ação humana.
A ideia é que sejam discutidos, em todo o País, nas instituições de ensino e pesquisa e em eventos públicos, os diversos aspectos e as evidências científicas sobre o impacto das atividades humanas no clima do planeta e as medidas preventivas mais adequadas a serem adotadas em escala local e global.
Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a temática se justifica pela atualidade e pela importância da discussão.
“É importante envolver a juventude, pensar o aquecimento global, os extremos climáticos que nós estamos vivendo, medidas de proteção, medidas de mitigação e uma cultura para que a sociedade comece a aprender a resistir, a sobreviver e a se preparar para essas alterações”, refletiu.
Instituições ligadas ao ensino e à pesquisa e demais interessados em participar do processo de divulgação  podem obter informações por meio do portal do evento (http://semanact.mct.gov.br) e pelo email: semanact@mct.gov.br. 
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil, desde 2004. Ela tem tido um êxito grande com uma participação crescente de pessoas, instituições de pesquisa e ensino e municípios.
Em 2010, foram realizadas cerca de 14 mil atividades, em quase 500 municípios brasileiros.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Descrita Nova Espécie de Planta Descoberta na Caatinga Nordestina


Uma nova espécie de planta descoberta na Região Nordeste foi descrita, no mês passado, no mais recente volume da revista alemã Willdenowia – Anuário do Jardim Botânico e do Museu Botânico de Berlin-Dahlen. Encontrada em 2006 por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a espécie chama-se Gymnanthes boticario e pertence à família Euphorbiaceae, a mesma de urtigas, mameleiros e leiteiras.

A descoberta fez parte de um projeto de pesquisa de diversidade da Caatinga nordestina, realizado entre 2006 e 2008 com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, o que explica o nome da espécie.

Habitante de áreas de caatingas arenosas ou pedregosas, com altitude de 400 a 900 metros, a nova espécie pode atingir de um a quatro metros de altura.
Suas flores são pequenas, de cor amarelo-creme e sem perfume. Até o momento, sua ocorrência está registrada para os Estados de Pernambuco, Piauí, Paraíba, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte.

A nova espécie foi coletada pela primeira vez na cidade de Mirandiba (PE), pela pesquisadora Maria de Fátima de Araújo Lucena. Na época, ela fazia sua tese de doutorado, e contou com a ajuda do especialista alemão Hans-Joachim Esser, do Botanische Staatssammlung de Munique. Em 2007, ela registrou novos indivíduos no Parque Nacional Serra da Capivara (PI).

Recentemente, foram encontradas novas populações da Gymnanthes boticario no município de Pedra Branca (PB), na Serra de Olho d’Água, uma região a 740 metros de altitude. De acordo com Lucena, que atualmente é pesquisadora do Laboratório de Botânica da Universidade Federal de Campina Grande (PB), todos os espécimes já coletados foram encontrados em remanescentes de Caatinga bem preservados, com pouca intervenção humana e, por vezes, de difícil acesso, com vegetação predominante arbustiva e arbórea.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/01/20/descrita-nova-especie-de-planta-descoberta-na-caatinga-
nordestina.jhtm

Projeto Farmácia Viva do Bioma Caatinga: UBAIA (Eugenia pyriformis Cambess.)

A Farmácia Viva do INSA segue expandindo sua coleção. Hoje, o projeto cultiva 50 espécies de plantas nativas e adaptadas ao semiárido, de porte herbáceo, arbustivo e arbóreo. Uma nova espécie foi incorporada, a ubaia (ou uvaia) da Caatinga (Eugenia pyriformis Cambess.), com mudas produzidas pelo Prof. Pedro Dantas, a partir de sementes coletadas em zona rural de Soledade-PB.

A espécie pertence à família Myrtaceae. Com 3000 espécies e cerca de 80 gêneros, é uma das famílias mais importantes, devido sua ampla distribuição em todos os ecossistemas brasileiros, sendo o gênero Eugenia L. um dos maiores, com mais de 500 espécies, das quais cerca de 400 encontram-se no Brasil e assumem destaque especial por serem utilizadas como plantas medicinais (OLIVEIRA et al., 2005).

A família Myrtaceae possui várias espécies que produzem frutos comestíveis de sabor agra­dável, como a uvaia, pitanga, goiaba, jabuticaba, araçá, guabiroba, cagaita e cambuci, além de te­rem características adequadas ao uso na arboriza­ção urbana. Os frutos da ubaia, também conhecida como uvalha, uvaia-do-mato, uvalheira, podem ser consumidos in natura, na forma de sucos, geléias e doce em pasta. São ricos em vitamina C e em antioxidantes (CORBELINI et al., 2009; SCALON et al., 2004; STIEVEN et al., 2009).

Estudos químicos com espécies de Eugenia revelaram, sobretudo, a presença de flavonóides, taninos, terpenóides e óleos essenciais; enquanto, sob o ponto de vista farmacológico, estudos realizados com extratos brutos e compostos, comprovaram as atividades antiinflamatória, analgésica, antifúngica, antipirética, hipotensiva, antidiabética e antioxidante (OLIVEIRA et al., 2006).

A ubaia é usada na medicina popular no tratamento de gripe, febre e diarréia (OLIVEIRA et al., 2007). Um estudo demonstrou a atividade inibidora do crescimento de algumas espécies de bactérias (STIEVEN et al., 2009); outro relatou a ação letal do óleo essencial das folhas de ubaia em ácaros (SILVESTRE et al., 2008). Nas folhas de E. pyriformis Cambess., há flavonóides com propriedades inibidoras da xantino-oxidase, atuando no tratamento da gota humana (FRANCO, 2011).

Referências:

CORBELINI, D.; VIZZOTTO, M.; FETTER, M. R.; GONZALEZ, T. N. Compostos bioativos e atividade antioxidante da uvaia (Eugenia pyriformis cambess) em diferentes estádios de maturação. XVIII Congresso de Iniciação Científica. XI Encontro de Pós-Graduação. I Mostra Científica. Universidade Federal de Pelotas, 2009.  Disponível em: http://www.ufpel.tche.br/cic/2009/cd/pdf/CA/CA_00876.pdf. Acesso em: 23 mar. 2011

FRANCO, L. L. PLANTAS MEDICINAIS. UVAIA. Disponível em: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp. Acesso em: 23 mar. 2011

OLIVEIRA, R. N.; DIAS, I. J. M.; CÂMARA, C. A. G. Estudo comparativo do óleo essencial de Eugenia punicifolia (HBK) DC. de diferentes localidades de Pernambuco. Rev. bras. farmacogn. v.15, nº.1, Jan/Mar, 2005.
OLIVEIRA, A. M.; HUMBERTO, M. M. S.; SILVA, J. M.; ROCHA, R. F. A.; SANT’ANA, A. E. G. Estudo fitoquímico e avaliação das atividades moluscicida e larvicida dos extratos da casca do caule e folha de Eugenia malaccensis L. (Myrtaceae).Rev. brás. farmacogn. vol.16  suppl.0, Dec, 2006.
OLIVEIRA, J. C. S.; NEVES, I. A.; SOUSA, E. V.; SILVA, L. L. D.; SCHWARTZ, M. O. E.; CAMARA, C. A. G. Composição química do óleo essencial de Eugenia uvalha Cambess (Myrtaceae). 30ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Águas de Lindóia, 2007. Disponível em: http://sec.sbq.org.br/cdrom/30ra/resumos/T0238-1.pdf. Acesso em: 23 mar. 2011

SCALON, S. P. Q; DELL’OLIO, P.; FORNASIER, J. L. Temperatura e embalagens na conservação pós-colheita de Eugenia uvalha Cambess – Mirtaceae. Ciência Rural, v.34, n.6, p.1965-1968, Nov/Dez, 2004.

SILVESTRE, R. G.; NEVES, I. A.; MORAES, M. M.; GOMES, C. A.;NASCIMENTO, R. M.; JÚNIOR, C. P. A.; CÂMARA, C. A. G. Atividade fumigante do óleo essencial de Eugenia uvalha Cambess. E Melaleuca leucadendron L. (Myrtaceae) contra o ácaro rajado. 31ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Águas de Lindóia, 2008. Disponível em: http://sec.sbq.org.br/cdrom/31ra/resumos/T0224-2.pdf. Acesso em: 23 mar. 2011

STIEVEN, A. C.; MOREIRA, J. J. S.; SILVA, C. F. Óleos essenciais de uvaia (Eugenia pyriformis Cambess): avaliação das atividades microbiana e antioxidante. Ecl. Quím., São Paulo, 34 (3): 7 – 13, 2009.

4° episodio Guardiões da Biosfera

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Matemática da escolha feminina

Chad
Qualidades:
Meio bad-boy
Tem uma Harley
Bom de cama
Defeitos:
Meio bad-boy
Pouco crédito
Não sabe conversar
Walter
Qualidades:
Um pouco nerd
Bom senso de humor
Alto potencial de ganhos
Legal com as crianças
Defeitos:
Um pouco nerd
Viciado em trabalho
Gosta de Nickelback
Gráfico – Felicidade esperada X Tempo
Com Walter e Com Chad
Oh, Walter
É claro que eu caso com você!


Vale a pena ver
A termodinâmica de um casamento

sábado, 7 de maio de 2011

A descoberta da Humanidade

descubra o porque do nosso grande gênio Albert Einstein  ter tirado aquela famosa foto com a lingua para fora .

Salvem a Natureza!

O desrespeito e a depredação da natureza provocam consequências desastrosas.
A destruição de florestas e o aquecimento global propiciam a propagação de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue e a malária.
Ao invadir florestas o homem entrou em contato com vírus que não conhecia, como o HIV da aids, que espalhou-se pelo mundo a partir da caça de chimpanzés na selva africana.
Na Europa, EUA e em várias partes do mundo, florestas foram devastadas em nome do próprio progresso, para dar lugar a plantações, pastos, cidades, indústrias, usinas, estradas, etc.
Onça

Campeão absoluto de biodiversidade terrestre, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas (só existem no país e em nenhum outro lugar); 524 espécies de mamíferos; mais de 3 mil espécies de peixes de água doce; entre 10 e 15 milhões de insetos (a grande maioria ainda por ser descrita); e mais de 70 espécies de psitacídeos: araras, papagaios e periquitos. (Conservation International)

Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Infelizmente, correm sérios riscos. A Mata Atlântica se desenvolve ao longo da costa brasileira, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Ela   guarda cerca de 7% de sua extensão original e o Cerrado possui apenas 20% de sua área ainda intocados. Estas duas áreas são consideradas hotspots, isto é, áreas prioritárias para conservação, de rica biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. A implantação de corredores de biodiversidade é a principal estratégia empregada pela ONG CI-Brasil para direcionar as ações de conservação nos Hotspots e nas Grandes Regiões Naturais.
Nascentes de águas que abastecem vários estados brasileiros estão na Na Mata Atlântica.
O Cerrado abriga a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.

O Brasil abriga os biomas (comunidades biológicas) Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos) e Costeiros, 49 ecorregiões, já classificadas, e incalculáveis ecossistemas.
Consulte
http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/home.htm .
No mundo inteiro, cerca de 13 milhões de hectares de florestas são perdidos todos os anos, principalmente na América do Sul e África. O Brasil foi o país onde mais se devastaram florestas entre 2000 e 2005. (FAO)
A Amazônia :- É a maior floresta tropical do planeta.
- Estende-se por uma área de 6,4 milhões de quilômetros quadrados na América do Sul.
- 63% no Brasil e o restante estão distribuídos no Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador e Guiana Francesa.
- Abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e grande parte do Maranhão. - A Amazônia Legal correspondente a cerca de 61% do território brasileiro (5.217.423 km2).
- Tem 20 milhões de habitantes (IBGE, 2000) e baixa densidade demográfica.
- Guarda cerca de um quinto das reservas de água doce do mundo.O Rio Amazonas é o maior do mundo em volume de água.
- Megabiodiversidade : é rica em espécies vegetais e animais.
- A floresta absorve carbono diminuindo as consequências das mudanças climáticas globais.
- Enorme potencial de plantas a serem descobertas para uso farmacêutico, cosmético, químico, alimentar, etc.

Ameaças : grilagem (posse ilegal de terras mediante documentos falsos), desmatamentos, queimadas, madeireiras predatórias, expansão da fronteira pecuária e agrícola (soja principalmente no Mato Grosso), fiscalização insuficiente, impunidade, caça e pesca sem controle, contrabando de animais. A floresta é vulnerável aos efeitos do aquecimento global.


ArarasSegundo o IBAMA, a fertilidade natural dos solos é baixa. A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ela se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis a interferências antrópicas. A Amazônia apresenta uma grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Conseqüentemente, a Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos... A destruição de florestas tropicais, além de reduzir a biodiversidade do planeta, causa erosão dos solos, degrada áreas de bacias hidrográficas, libera gás carbônico para a atmosfera, causa desequilíbrio social e ambiental. A redução da umidade na Amazônia faz reduzir as chuvas na região centro-sul brasileira


3º Episodio da serie Guardiões da Biosfera- Caatinga (continuação)

Efeito cerveja

Na prática todo mundo já conhece este efeito. É só beber algumas cervejas para que as mulheres pareçam muito mais bonitas... até o porre passar.
   Pesquisadores da Manchester University afirmaram que o efeito embelezador causado pelo consumo de cerveja não tem como único fator a quantidade de bebida ingerida. Variáveis adicionais devem ser incluídas, tais como a luz no bar ou boate, a visibilidade que o bebedor tem do local, bem como a quantidade de fumaça existente no ambiente. A distância entre as pessoas também entra nos cálculos.
  Todas essas idéias podem ser introduzidas em uma única equação para determinar o efeito sobre a atração entre os consumidores da bebida.
An = número de unidade de álcool consumidas
dS = fumaça no local ( variando de 0 a 10, sendo 0 para totalmente limpo e 10 para repleto de fumaça)
L = luminosidade sobre o alvo (pessoa) de interesse (medido em candelas por metro quadrado, sendo 1 para completamente escuro e 150 para luz natural)
Vo = acuidade visual (Snellen) (sendo 6/6 para normal)
d = distância da pessoa que interessa (em metros, de 0,5 a 3 metros)
   A fórmula fornece um resultado, variando de menos que um - no qual não existe o 'efeito cerveja' - até para mais de 100.
  Pessoas sem nenhum atrativo físico tornam-se bonitas quando o valor da fórmula está entre 51 e 100. Em mais de 100, os(as) feios(as) ficam parecendo super modelos.
  A pesquisa foi apoiada pela empresa de oftalmologia, Bausch & Lomb PureVision.
Quem não gosta de beber talvez possa utilizar os óculos de visão-cerveja... hehehe

Cérebro feminino

Cérebro feminino
cérebro feminino
fonte:www.humornaciencia.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Desenvolvimento sustentavel ou insustentavel?


2° episodio dos Guardiões da Biosfera. ep 2 Caatinga

Caros leitores devido ao grande numero de acessos e pedidos, estamos hoje postando o 2° episodio dessa grande aventura dos nossos amigos guardiões na caatinga. divirtam-se!!!!!!!

Aguardem em breve estaremos postando o 3° capitulo dessa grande jornada.

Fóssil desvenda travessia de formigas gigantes pré-históricas

Cientistas encontraram, nos Estados Unidos, restos fossilizados de uma das maiores espécies de formiga que já habitaram a Terra e descobriram que elas devem ter atravessado o Ártico durante picos de calor, há cerca de 50 milhões de anos.
A espécie Titanomyma lubei, com mais de cinco centímetros de comprimento, teria conseguido viajar entre a Europa e a América do Norte quando os continentes estavam mais próximos.
Os fósseis dos animais foram encontrados em sedimentos de um antigo lago no Estado americano do Wyoming. Em texto publicado no periódico especializado Proceedings B, o grupo de cientistas americanos e canadenses mostram que as formigas gigantes quase sempre viveram em climas quentes.
A espécie recém-descoberta parece similar a fósseis do mesmo período geológico encontrados na Alemanha e no sul da Inglaterra. "Não temos (fósseis) de formigas operárias desta nova espécie, apenas a rainha", disse o cientista Bruce Archibald, da Universidade Simon Fraser, na Colúmbia Britânica, Canadá.
Altas temperaturas
Ele acredita que as formigas gigantes tenham dimensões semelhantes às de seus pares encontrados na Alemanha. Isso significa que seu tamanho pode ser parecido ao de um pequeno pássaro, como um beija-flor, disse Archibald à BBC.
Até agora, pouco se sabe sobre os hábitos da nova espécie, mas os fósseis tinham asas. Todos eles foram encontrados próximos a plantas que vivem em temperaturas acima dos 20 graus centígrados.
Na época em que a espécie viveu, entre 56 e 34 milhões de anos atrás, houve períodos de "eventos hipertermais", em que as temperaturas na Terra subiam para níveis mais altos que os atuais, provavelmente por causa da liberação de gases como o metano na atmosfera.
Travessia
Os pesquisadores acreditam que as formigas gigantes devam ter feito sua jornada da Europa à América do Norte - ou vice-versa - durante um desses picos de calor. "Havia muita vida cruzando os continentes, como mamíferos e plantas", disse Archibald.
"E há muitos insetos parecidos no Canadá e na Dinamarca, mas eles viviam em um clima mais frio e poderiam ter feito a travessia a qualquer momento."
"Este é o primeiro exemplo de uma espécie que precisaria de mais calor para fazer a travessia", explica o cientista. As "pontes" pelo Ártico tinham normalmente clima temperado, a não ser durante os eventos hipertermais.
Ao longo de sua pesquisa, o grupo de cientistas mapeou as localizações de todas as espécies de formigas, extintas ou contemporâneas, que crescem mais de 3 centímetros. Eles descobriram que praticamente todas estão associadas a temperaturas tropicais, por algum motivo ainda desconhecido.

Gene de macacos pode ajudar na criação de vacina contra Aids


Um estudo publicado nesta quarta-feira sugere que algumas espécies de macacos têm um gene resistente ao Vírus da Imunodeficiência em Símios (VIS). Segundo os cientistas, essa característica pode contribuir para o desenvolvimento de imunizantes contra a aids.
Os estudiosos vacinaram um grande grupo de macacos rhesus e, depois, os expuseram ao VIS durante duas semanas. A metade foi infectada, mas a outra metade, não. Os que resistiram à infecção tinham mais probabilidades de ter um determinado gene, identificado como TRIM5.
A descoberta pode ajudar os cientistas na corrida por uma vacina contra o HIV, anunciou o coordenador do estudo, Norman Letvin. "Isto nos diz que provavelmente haja entre os humanos genes a serem encontrados em algumas pessoas, mas não em outras, que podem ajudar na proteção do organismo", disse Letvin, professor da Escola de Medicina de Harvard.
O estudo foi publicado na revista Science Translational Medicine.

Sonda da Nasa confirma teoria de Albert Einstein


A agência espacial americana (Nasa) anunciou nesta quarta-feira que a sonda Gravity Probe B (GP-B) confirmou a teoria geral da relatividade, concebida há quase 100 anos por Albert Einstein. A força da gravidade dos grandes corpos do Universo distorcem o tempo e o espaço, afirmaram os cientistas envolvidos na pesquisa.
"Einstein sobrevive", disse Francis Everitt, físico da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e principal pesquisador do satélite GP-B, um dos projetos em curso mais antigos da agência espacial americana. A preparação do experimento de física levou mais de quatro décadas e foi lançado finalmente em 2004.

De acordo com as teorias de Einstein, os corpos cósmicos maiores - como os buracos negros, os planetas e as estrelas - alteram o espaço e o tempo ao seu redor com sua força de gravidade. Até então, esses prognósticos não haviam sido comprovados porque as alterações são minúsculas e não se contava com a tecnologia necessária para detectá-las.
O experimento utilizou quatro giroscópios avançados para medir o efeito geodésico, ou seja, a curvatura do espaço e do tempo em torno de um corpo gravitacional, e a fricção do marco de referência, ou seja, quanto espaço-tempo é arrastado quando um objeto gira.
Em comunciado, a Nasa informou que, se os giroscópios apontassem na mesma direção sempre que estivessem em órbita, a teoria de Einstein teria sido refutada. Porém, como confirmação da teoria geral da relatividade de Einstein, "os giroscópios experimentaram mudanças mensuráveis na direção de seu giro à medida que eram atraídos pela gravidade da Terra".
Segundo o cientista Francis Everitt, da Universidade de Stanford, o GP-B confirmou duas das previsões mais importantes de Einsten, com implicações de longo alcance para a astrofísica. "Esta missão terá um legado duradouro na Terra e no espaço", disse.
As medições da sonda se aproximam significativamente com as projeções de Einstein, de acordo com as descobertas publicadas na revista científica Physical Review Letters.
Sonda espacial
A sonda que concluiu no ano passado sua missão de coleta de dados, foi idealizado pela primeira vez em 1959. Leonard Schiff, chefe do departamento de física de Stanford, e George Pugh, do Departamento de Defesa, sonhavam com um satélite que orbitasse a Terra e colocasse à prova a teoria de Einstein.
Everitt uniu-se ao projeto em 1962, seguido pela Nasa, em 1963. "Há 41 anos, o satélite foi lançado em uma órbita de mais de 600 km sobre a Terra", disse a Nasa.
As tecnologias criadas para desenvolver a sonda gravitacional foram utilizadas posteriormente para elaborar os sistemas de posicionamento global (GPS) e o cálculo da radiação de fundo do Universo. "Este cálculo é a base da teoria do Big Bang e concedeu o prêmio Nobel a John Mather, da Nasa", lembrou a agência espacial.<
Centenas de estudantes universitários e dezenas de estudantes de ensino médio trabalharam no projeto, incluindo nomes célebres como Sally Ride, a primeira astronauta mulher a viajar ao espaço, e o Prêmio Nobel Eric Cornell.
Com informações da agência AFP.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Comunicado aos Leitores!!

Caros amigos leitores do blog sabintecnatu, uma nova proposta foi lançada ao blog com o intuito de melhorar o entretenimento do mesmo, apartir dessa semana serão lançados os videos dos guardioes da biosfera capitulo a capitulo, lembrando que será uma vez na semana para que todos possam acompanhar , para quem não conhece tem uma postagem falando sobre o projeto e ai vai o traller:
DIVIRTAM-SE!!!!!

Video SUSTENTABILIDADE promovido pelo Banco do Brasil

Pesquisador defende aprovação de proposta que torna a Caatinga patrimônio nacional


O pesquisador e chefe-geral da Embrapa Semiárido, Natoniel Franklin de Melo, defendeu, no dia 28 de abril, a aprovação, pelo Congresso Nacional, da proposta que torna a Caatinga um patrimônio nacional. Ele torce para que o bioma entre na lista de patrimônios. “Nosso objetivo é propor  à sociedade e ao parlamento, soluções e alternativas sustentáveis para nosso bioma”, disse.


Em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga, representantes do Ministério do Meio Ambiente, parlamentares e organizações não governamentais (ONGs) participaram, na manhã do dia 28, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater a proposta de emenda à Constituição (PEC) que transforma a Caatinga e o Cerrado em patrimônios nacionais.

Segundo o pesquisador da Embrapa, 45% da área de Caatinga já foram alteradas pela ação humana. Para reverter esse quadro, ele vem fazendo um trabalho com jovens em escolas rurais, mostrando a importância da preservação ambiental. “Nosso bioma é riquíssimo na flora e na fauna e precisa ser preservado para gerações futuras.”

Para Melo, a degradação ambiental é consequência do uso insustentável de solos e recursos naturais nos últimos anos. Ele acredita, entretanto, que a consciência da população em relação à importância da Caatinga tem aumentado.
 Com informações Agência Brasil.

Novas descobertas da biologia molecular abrem perspectivas de terapias gênicas em diabetes mellitus.


O diabetes do tipo II é denominada às vezes a “enfermidade da opulência”, porque o excesso de comida e a falta de exercícios são os principais fatores conhecidos no seu desencadeamento.
Mas, os genes têm sua parte. Um grupo científico do Whitehead Institute (Massachussets) encontrou recentemente um gen que regula o funcionamento do pâncreas e a produção de insulina. O genoma humano é como um livro de instruções para todas as funções do organismo. O que o organismo faz quando quer fabricar uma proteína é fotocopiar a parte do DNA que necessita e levar a cópia pelo NA transferidor até o citoplasma celular. Este processo se chama de transcrição e é tão importante que está cheio de controles. O que os cientistas de Whitehead fizeram foi desenvolver um sistema para detectar os locais onde atuam os chamados fatores transcritores e que é constituído por proteínas que se unem ao DNA. Estas proteínas permitem ou não a cópia das instruções para fabricar, por exemplo, insulina ou outros fatores de transcrição.
No corpo humano existem perto de mil fatores que regulam a transcrição. Um deles é chamado de HNF4, que controla a metade dos genes que participam da formação do pâncreas ou do fígado. A falta desta proteína ou a presença de mutações nela faz com que estes órgãos não funcionem adequadamente. Quando o pâncreas falha não há produção de insulina e consequentemente ocorre o aparecimento do diabetes.
O chefe da pesquisa, Dr. ichard Young, sugere que este descobrimento abre as portas para o desenvolvimento de medicamentos capazes de atuar sobre as formas mutantes do HNF4, prevenindo o aparecimento do diabetes. Além do mais se estudando os genes que codificam os fatores de transmissão se poderia verificar os riscos que uma determinada pessoa tem de desenvolver diabetes.
Este método aplica-se em outras doenças com o estudo dos fatores de transcrição que poderiam está envolvidos na gênese dos cânceres, na hipertensão, doenças imunológicas e neurológicas.



Geovani Brito

 

Ensino médio ruim e dominância de cursos particulares travam acesso à universidade

Ensino médio ruim e maioria das vagas dos cursos superiores em instituições privadas. Estes são dois dos principais entraves para o brasileiro ingressar no ensino superior, segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Elizabeth Balbachevsky. O país ficou em ultimo lugar em um ranking de acesso à universidade, com 36 países.
Em 2008, apenas 11% dos brasileiros entre 25 e 64 anos tinham diploma universitário, taxa menor que a média dos demais países da classificação, que é de 28%. O levantamento foi feito pelo especialista em análise de dados educacionais, Ernesto Faria, a partir do relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O diagnóstico de Elizabeth lembrou que menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. Segundo ela, em entrevista à Agência Brasil, ao contrário de outros países emergentes, no Brasil a população jovem que consegue terminar o ensino médio [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena.Outro agravante é a dificuldade para pagar os estudos. Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante”, disse. Chegam a 54% dos russos, entre 25 e 64 anos, graduados, segundo a pesquisa.O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, afirmou que já houve evolução no Brasil, destacando que o número anual de formandos triplicou na ultima década. “Como saímos de um patamar muito baixo, o nosso progresso, apesar de ser significativo, ainda está distante da meta que precisamos ter”, avaliou.
Meta do PNE
O próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo Costa, esse percentual está, atualmente, próximo de 17%.Para o secretário, será preciso ampliar os atuais programas de acesso, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).Na última edição do ProUni, um milhão de candidatos se inscreveram para disputarem as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere, por exemplo, que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade.

sábado, 30 de abril de 2011

ABC na educação cientifica

O VI Seminário ABC na Educação Científica tem por objetivo promover uma reflexão teórica e prática sobre o ensino de ciências e também apresentar para professores e estudantes de licenciatura o mais recente debate sobre a temática. No encontro, os participantes terão a oportunidade de mostrar suas atividades desenvolvidas nas escolas através de pôsteres, fazer oficinas interativas e dialogar com pesquisadores dos centros e museus de ciência do Brasil.

Desde 2005, neste encontro, pesquisadores, educadores, professores e estudantes promovem um intercâmbio de experiências no Brasil, além de fazer uma reflexão sobre as práticas de formação de professores.

Na região do Vale do São Francisco o evento tem a promoção da Academia Brasileira de Ciências – ABC e a organização do Espaço Ciência e Cultura, que é um Centro de Divulgação Científica da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF. O ECC/UNIVASF é também um pólo de formação continuada de professores da educação básica, com foco na autonomia docente, criatividade, realização e construção de experimentos e atividades investigativas.

Os Guardiões da Biosfera

Este projeto é destinado às escolas de todo o Brasil, por meio de um desenho digital, 100% brasileiro, que conta com o apoio de material lúdico e didático, o projeto beneficia aproximadamente 8 milhões de crianças de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental que poderão aprender sobre os diversos biomas do Brasil, as características de sua flora e fauna e o que é preciso fazer para preservá-las.

“Os Guardiões da Biosfera” são distribuídos para cerca de 36 mil escolas públicas e particulares de todo o país, fazem parte da programação da TV Escola e são transmitidos para mais de 50 mil escolas brasileiras em parceria com o MEC.

O projeto "Os Guardiões da Biosfera" é desenvolvido especialmente para crianças de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental com o objetivo de levar conhecimento sobre as características da fauna e flora brasileira, sensibilizando educadores e alunos sobre a importância da preservação ambiental e do respeito à natureza. Cada episódio aborda um dos biomas existentes no Brasil, mostrando suas características e apresentando as principais reservas nacionais. Ao todo, são cinco biomas - Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado, Caatinga e Floresta Amazônica - reconhecidos e monitorados pela Unesco, organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura.

Patrocinada pela IP, com incentivo da Lei Rouanet, a animação é realizada por uma equipe de profissionais brasileiros. O projeto - desenvolvido pela Enjoy Arts e produzido pela Magma Cultural - prevê ainda o lançamento de mais uma aventura, na Floresta Amazônica.

"Os Guardiões da Biosfera" trazem um circuito de aprendizagem completo que contempla as perspectivas da escola, dos professores e dos alunos. "Incentivar a cultura, a educação e a preservação ambiental já faz parte e está incorporado à missão da International Paper", afirma o diretor Jurídico e Assuntos Corporativos da IP para a América Latina e presidente do Instituto International Paper, Ricardo C. Zangirolami.

O desenho animado apresenta as aventuras dos Guardiões da Biosfera - protagonizadas pelos personagens Alê, Bia, Rafa e Isa. As informações sobre a natureza e a importância da preservação ambiental são absorvidas facilmente pelas crianças, pois a animação usa uma linguagem de entretenimento, especialmente desenvolvida para o público infantil. Além do filme, que tem duração de 20 minutos, há 10 esquetes no formato "Você Sabia?", mostrando curiosidades sobre a fauna e a flora brasileiras. Os desenhos animados são produzidos utilizando modelagem em 3D. O cenário é uma mistura de técnicas com fotos, ilustrações e 3D.

O material de apoio foi desenvolvido por profissionais da área de educação e meio ambiente, especialmente para o projeto, e auxilia os educadores na preparação de atividades em sala de aula. Com abordagem lúdica e didática, o almanaque contém informações que podem ser utilizadas pelos educadores, como histórias sobre o folclore dos povos da região, desenhos, músicas e reportagens sobre o bioma que está sendo apresentado, além de instruções para a organização de diversos jogos e atividades ligadas à cultura regional e ao meio ambiente.

A International Paper distribuiu o kit "Os Guardiões da Biosfera" para 36 mil escolas públicas e privadas em todo o Brasil, além de quatro mil bibliotecas públicas. Os episódios também estão disponíveis para download gratuitamente no site http://www.guardioesdabiosfera.com.br/

Licenciatura em Ciencias da Natureza


A Academia Brasileira de Ciências enfatiza que “O ensino adequado de ciências estimula o raciocínio lógico e a curiosidade, ajuda a formar cidadãos mais aptos a enfrentar os desafios da sociedade contemporânea, dando condições para participar dos debates cada vez mais sofisticados sobre temas científicos que afetam nosso quotidiano”.
O principal objetivo é a qualificação profissional para os educadores que atuam/atuarão no Ensino Básico Fundamental (I e II) e demais profissionais da área das Ciências, levando-os ao conhecimento amplo e integrado das Ciências da Natureza.
Esse curso deverá capacitar o graduando para que ele atue como principal agente na formação dos alunos, não só estimulando sua curiosidade científica, mas, também, levando-os a exercer plenamente sua cidadania em relação à Natureza e à vida em sociedade, de forma consciente e crítica.

Ao concluir a Licenciatura em Ciências da Natureza, os formados poderão buscar especializações em qualquer área das Ciências da Natureza (Química, Biologia, Geologia, Geofísica, Meteorologia, Oceanografia e ainda em Matemática), em nível de graduação, tanto para licenciatura como para bacharelado, e em nível de pós-graduação, conforme as normas gerais da Universidade e as específicas de cada unidade.

As Ciências da Natureza estudam, de maneira integrada, física, química, ciências da vida e da terra, propiciando o conhecimento do funcionamento da natureza como um todo, além de abordar a cultura científica como eixo transversal.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Parque Nacional Serra da Capivara

O Parque Nacional Serra da Capivara está localizado no sudeste do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. A superfície do Parque l é de 129.140 ha e seu perímetro é de 214 Km. A cidade mais próxima do Parque Nacional é Cel. José Dias, sendo a cidade de São Raimundo Nonato o maior centro urbano. A distância que o separa da capital do Estado, Teresina, é de 530 Km.
A maneira mais rápida de chegar ao Parque é através de Petrolina, cidade do Estado de Pernambuco, da qual dista 300 Km. A cidade de Petrolina dispõe de um aeroporto onde opera atualmente a Gol, e a BRA, ligando a região com Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

A criação do Parque Nacional Serra Capivara teve múltiplas motivações ligadas à preservação de um meio ambiente específico e de um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. As características que mais pesaram na decisão da criação do Parque Nacional são de natureza diversa:

- culturais - na unidade acha-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres, nos quais se encontram vestígios extremamente antigos da presença do homem (100.000 anos antes do presente). Atualmente estão cadastrados 912 sítios, entre os quais, 657 apresentam pinturas rupestres, sendo os outros sítios ao ar livre (acampamentos ou aldeias) de caçadores-coletores, são aldeias de ceramistas-agricultores, são ocupações em grutas ou abrigos, sítios funerários e, sítios arqueo-paleontológicos;

- ambientais - área semi-árida, fronteiriça entre duas grandes formações geológicas - a bacia sedimentar Maranhão-Piauí e a depressão periférica do rio São Francisco - com paisagens variadas nas serras, vales e planície, com vegetação de caatinga ( o Parque Nacional Serra da Capivara é o único Parque Nacional situado no domínio morfoclimático das caatingas), a unidade abriga fauna e flora específicas e pouco estudadas. Trata-se, pois, de uma das últimas áreas do semi-árido possuidoras de importante diversidade biológica;

- turísticas - com paisagens de uma beleza natural surpreendente, com pontos de observação privilegiados. Esta área possui importante potencial para o desenvolvimento de um turismo cultural e ecológico, constituindo uma alternativa de desenvolvimento para a região.

Em 1991 a UNESCO, pelo seu valor cultural, inscreveu o Parque Nacional na lista do Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 2002 foi oficializado o pedido para que o mesmo seja declarado Patrimônio Natural da Humanidade.

O Parque Nacional Serra da Capivara é subordinado à Diretoria de Ecossistemas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), tendo sido concluída a sua demarcação em 1990. Em torno do Parque foi criada uma Área de Preservação Permanente de dez quilômetros que constitui um cinto de proteção suplementar e na qual seria necessário desenvolver uma ação de extensão. Em 1994 a FUMDHAM assinou um convênio de co-gestão com o IBAMA em 2002 um contrato de parceria com a mesma instituição.

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O Bioma Caatinga


Caatinga (do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Este bioma é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos
A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa ideia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.
Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies de animais vertebrados, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Na Caatinga vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagui-de-tufos-brancos, entre outros.

Ciência e tecnologia

A ciência e a tecnologia sempre estiveram muito próximas uma da outra. Geralmente, a ciência é o estudo da natureza rigorosamente de acordo com o método científico. A tecnologia, por sua vez, é a aplicação de tal conhecimento científico para conseguir um resultado prático. Como exemplo, a ciência pôde estudar o fluxo dos elétrons em uma corrente elétrica. Este conhecimento foi e continua sendo usado para a fabricação de produtos eletrônicos, tais como semicondutores, computadores e outros produtos de alta tecnologia.
Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se dividiu em diversos outros ramos menores como a acústica e a mecânica, e estes ramos por sua vez sofreram sucessivas divisões. O resultado é o surgimento de ramos científicos bem específicos e especialmente destinados ao aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo com este quesito podemos citar a aerodinâmica, a geotecnia, a hidrodinâmica, a petrologia e a terramecânica.
A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem, consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas, como segue:
As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais.
A descoberta e o conseqüente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis. A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados como combustível. A madeira, a argila e a rocha (tal como a pedra calcária) estavam entre os materiais mais adiantados a serem tratados pelo fogo, para fazer as armas, cerâmica, tijolos e cimento, entre outros materiais. As melhorias continuaram com a fornalha, que permitiu a habilidade de derreter e forjar o metal (tal como o cobre, 8000 aC.), e eventualmente a descoberta das ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos do ferro e do aço datam de 1400 a.C..